domingo, 23 de agosto de 2009

Me chama (procê)

Quando estiveres te sentindo
Só em teu mundo
Me chama: estarei a tua espera


Se por algum momento
Tiveres o pensamento
De que viver é um tormento
Me escreva e irei
Ao teu encontro num momento


Caso a vida perca o sentido
Na tua existência
E não creias mais em essência
Estou aqui pra te mostrar
Que ainda vale a pena lutar


Se num dia de inverno
Sentires solidão, melancolia,
Caso estejas em agonia
Venhas! Aqui terás o abrigo
Que tua alma necessita
E que teu corpo vive a gritar


Me chama! Seja hoje ou daqui há
Mil anos! Minh’alma continuará
Incessantemente clamando por ti


Sou aquela que desde sempre
Amou-te: sem ver teu rosto
Sem admirar teu olhar
Amou-te simplesmente
Por que não dizer, naturalmente
Já que estava predestinada
A te encontrar?



AB

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